Maio Sangrento em Cabo Delgado
11 de Maio, 2022
Já era do conhecimento público e o Pinnacle News já havia avançado que no seio de insurgentes, o pagamento por cada combatente em ação era de 100 mil Meticais.
Segundo novas fontes que viram-se raptadas durante o ataque de Palma e recentemente libertas por motivos diversos, revelaram ter acompanhado sessões de pagamentos salariais do combate de Palma e descrevem que qualquer combatente que tenha voltado ileso recebeu o prémio de 120 mil Meticais, dinheiro redistribuído líquido e em moeda nacional para todos os combatentes e independentemente da idade. Para combatentes que tenham contraído ferimentos profundas em pleno combate, recebiam 240 mil Meticais, portanto, o dobro. Com este dinheiro, fazem-no circular entre insurgentes para uma espécie de tráfico de bens e pessoas. – Texto ser escrito e publicado pelo Pinnacle News, nas próximas edições.
As mesmas fontes avançam que há inúmeras crianças-soldados no seio de insurgentes e que abraçam armas de fogo todo o dia. Na óptica das nossas fontes, são crianças nativas raptadas ao longo de todo o período em que a guerra prevalece e com idades iguais ou superiores a 11 anos. As mesmas são também instruídas a dormirem / repousar de dia e circular nas noites, a rezar, memorizar o alcorão, a usar linguagem de gíria e provavelmente exercícios militares, longe do olho dos reféns comuns.
Conheça algumas palavras e linguagem em uso, no seio deles e traduções aproximadas:
Kaidhu = Chefe
Ngulue (porco) = militar governamental
Medicamento = arma
Carregador de balas = Galão
Água = Munições