Maio Sangrento em Cabo Delgado
11 de Maio, 2022
A ideia de recolher e devolver populares para as suas origens provem de soldados ruandeses, estes que possuem meios e recursos para o efeito. E os militares moçambicanos, seguem a mesma onda, bastando localizar estruturas comunitárias e com elas, colaborar para o regresso colectivo e a título gratuito. Trata-se de população que, depois da dispersão por guerra eminente, no Distrito de palma, havia-se deslocado para as matas ou algures arredor de Palma.
Para os militares, não há ameaça iminente em Palma e o perímetro deste Distrito está seguro, mais do que nunca. Aliás, as bagagens e gente suspeita, passa por revistas minuciosas com o recurso de aparelhos de detector de metais.
A gratidão deste acto é dada pelas autoridades comunitárias locais.
O Pinnacle News não tem a data de início desta ação mas, a cada dia, dezenas de família concordaram em regressar em boleias militares, munidos de suas sobras de bens materiais e cientes de que vão iniciar com as suas vidas.
Esta ação, faz cair em terra uma inesquecível acusação contra actuais gestores do Estado Moçambicano segundo a qual, eram promotores daquela guerra e que com ela, pretendiam expulsar nativos para ocuparem e venderem a terra a terceiros (…).
Refira-se que nas últimas 24 horas, pelo menos uma embarcação credenciada em Pemba para transportar viveres de Pemba para Ibo, prolongou o seu destino tendo esta sido abordada nas praias de Palma. Os proprietários e parte de ocupantes da embarcação a vela, estão a responder as autoridades militares sobre os porquês ultrapassar o destino credenciado e para onde iam as mais de sete toneladas de alimentos diversos.